Conteúdo Exclusivo 14 de dezembro 2021
Os cuidados com o umbiguinho do bebê podem trazer preocupação para muitos pais, especialmente os de primeira viagem.
Essa preocupação é o resultado de muitos mitos e de algumas práticas desatualizadas que vemos por aí.
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Nesse post eu vou mostrar que esse assunto é mais simples do que parece e que não há motivos para pânico.
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O coto umbilical é um pedacinho gelatinoso que fica no umbigo do bebê após o nascimento. Ele é um resíduo do cordão umbilical, que sobrou da comunicação entre o bebê e a placenta.
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Como ele não tem mais utilidade depois que o bebê nasce, inicia-se um processo para desidratar o coto a fim de que ele se desprenda da barriguinha do bebê e ‘caia’ de forma natural. Para tanto, fazemos uso do álcool, que atua retirando a água do coto, em um processo conhecido como mumificação.
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O álcool deve ser utilizado em todas as partes do coto umbilical e eu juro que a manipulação do coto para espalhar o produto não causa nenhuma dor ao bebê. Deve-se apenas tomar cuidado para que o álcool não se espalhe muito pela pele da barriguinha, pois pode causar alguma irritação, já que os bebês têm a pele muito sensível.
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Antigamente, costumava-se utilizar uma faixa em torno dessa região do umbigo, para evitar inchaços, mas essa prática caiu em desuso. Esse inchaço que por vezes ocorre é conhecido como hérnia umbilical, proveniente de um deslocamento de tecido na parede do abdômen, que costuma fechar naturalmente até os 2 anos de vida e o uso da faixa não fará a menor diferença para isso, além de irritar o bebê.
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Vale dizer que o coto umbilical não tem um tempo certo para cair, vai variar de bebê para bebê e, embora se observe muitos casos em que o coto tenha caído em uma semana, pode-se aguardar tranquilamente até os 21 dias, caso não haja nenhum sinal de infecção como, por exemplo, vermelhidão, pus ou calor no local.
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Agora, me conta, consegui tirar um pouquinho do receio de cuidar do umbigo do bebê?
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Só vai e confia! Você está fazendo o que é preciso.
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O parto humanizado
O parto humanizado não é mais um tipo de parto, como a cesárea ou o parto normal. Não, não se trata disso. Mas, sim das características que o envolvem.
Parto humanizado tem a ver com respeito! Respeito à mulher e à família que está se formando, respeito ao bebê, que merece um nascimento digno, respeito e atenção a todo o contexto que se manifesta.
Tanto o parto normal como a cesárea podem ser humanizados. Depende das práticas de trabalho de cada equipe.
Depende de ter gente que goste de gente.
Assim como nós!
Permitir que o contato imediato do bebê com a mãe, logo ao nascer, e garantir que permaneçam juntos durante todo o período de internação.
Saber que a mulher é capaz de conduzir o processo e que ela é a PROTAGONISTA desse evento.
Informar a mulher sobre os procedimentos e pedir sua autorização para realizá-los.
Garantir e incentivar a presença de um acompanhante escolhido pela gestante, para lhe passar segurança e tranquilidade.
Respeitar cada mulher na sua individualidade, levando em consideração seus medos e suas necessidades.
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