Conteúdo Exclusivo 14 de dezembro 2021
A gente costuma chamar a Ocitocina de "Hormônio do Amor" porque essa substância, produzida pelo corpo, costuma ser liberada quando estamos perto de nossos parceiros.
Presente em vários momentos da nossa vida como na sensação de prazer das relações sexuais, no aumento da ligação entre parceiros e na melhora do humor; a Ocitocina á alvo de diversas pesquisas, que buscam conhecer sua influência no comportamento humano, reduzindo o estresse e fortalecendo vínculos.
Esse hormônio também tem um papel importante no momento do parto, pós parto e amamentação. No parto é produzida apenas sob condições favoráveis e é por causa disso (também!), que é importante criar condições de parto acolhedoras, oferecendo um ambiente tranquilo e seguro para a mulher.
Na amamentação a ocitocina não é responsável pela produção do leite materno, mas é fundamental na fase de aleitamento, pois é a partir de sua função neurotransmissora que há a liberação do leite. Isso acontece não só pelo contato da boca do bebê com a aréola e o mamilo, mas também pela estimulação do olfato e da visão.
Se vocês estão apaixonados pela ocitocina como eu, pode me mandar um monte de Ocitocina por aqui em forma de curtidas, viu? ❤️❤️❤️
Texto - Rosiane Martins
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O parto humanizado
O parto humanizado não é mais um tipo de parto, como a cesárea ou o parto normal. Não, não se trata disso. Mas, sim das características que o envolvem.
Parto humanizado tem a ver com respeito! Respeito à mulher e à família que está se formando, respeito ao bebê, que merece um nascimento digno, respeito e atenção a todo o contexto que se manifesta.
Tanto o parto normal como a cesárea podem ser humanizados. Depende das práticas de trabalho de cada equipe.
Depende de ter gente que goste de gente.
Assim como nós!
Permitir que o contato imediato do bebê com a mãe, logo ao nascer, e garantir que permaneçam juntos durante todo o período de internação.
Saber que a mulher é capaz de conduzir o processo e que ela é a PROTAGONISTA desse evento.
Informar a mulher sobre os procedimentos e pedir sua autorização para realizá-los.
Garantir e incentivar a presença de um acompanhante escolhido pela gestante, para lhe passar segurança e tranquilidade.
Respeitar cada mulher na sua individualidade, levando em consideração seus medos e suas necessidades.
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